Por ocasião do Apertura Madrid Gallery Weekend, a Galería Silvestre inaugura a exposição colectiva Así que pasen diez años, que inclui o trabalho dos artistas portugueses Catarina Botelho, Martinho Costa e Sara Bichão.
Catarina Botelho: Artista visual e investigadora interessada nas relações entre espaços, lugares, arquitecturas e seus usos e experiências que desafiam lógicas de produtividade, no espaço urbano. O seu trabalho tem sido exposto em diferentes locais, tais como: MAAT, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa (2021); Fundación Foto Colectania, Barcelona (2020); Sesc Pinheiros, São Paulo (2015); Villa Iris, Fundación Botín, Santander (2014); Haus der Photographie, Hamburgo (2012); Fundação EDP – Museu da Eletricidade, Lisboa (2011); Elba Benítez e Kvadrat, Madrid (2012); Centre de Cultura Sa Nostra, Palma de Maiorca (2009); Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Casa de Serralves – Fundação de Serralves, Porto (2007); La Casa Encendida, Madrid (2005).
Martinho Costa: Licenciado em Artes Plásticas (Pintura) pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2002. Em 2003 concluiu o Mestrado em Teoria e Prática das Artes Visuais Contemporâneas na Universidade Complutense de Madrid. Em setembro de 2012 foi artista em residência no CeRCCa, Centre de Recerca i Creació Casamarles, Barcelona, com o apoio da Fundação Gulbenkian. O seu trabalho, sobretudo em pintura, vídeo-animação e recentemente em intervenções no espaço público, procura refletir sobre a forma como as imagens que nos rodeiam são incorporadas nesses meios artísticos. Este processo de transformação sobre objectos do presente tem por base uma investigação sobre a história da pintura. Numa tentativa de atualização dos grandes temas e géneros da tradição pictórica.
Sara Bichão: O processo de trabalho de Sara Bichão está ligado a canais emocionais: curar, purgar, perpetuar, brincar. As obras são escultóricas com uma atmosfera cromática própria que a artista por vezes ativa através de acções performativas. Os materiais utilizados são muitas vezes recolhidos/oferecidos/roubados, ou provenientes de outros recursos reciclados e orgânicos. Mais recentemente, Bichão tem-se dedicado também à escrita experimental. Algumas das suas exposições individuais são: Lightless, Fundação Serralves (2024, Porto); Before I Get Sick, MEEL, Press (2021, Lisboa); What is the thing, What is it, Galeria Filomena Soares (2020, Lisboa); Find me, I kill you, Fundação Calouste Gulbenkian (2018, Lisboa); (2017) Coastal, Barbara Davis Gallery (2017, Houston); My Sun Cries, Fundação Portuguesa das Comunicações (2016, Lisboa); Somebody’s Address, Rooster Gallery (2014, Nova Iorque).
Imagem: Martinho Costa, Pés, óleo sobre tela