O Palácio Franchetti recebe a inauguração oficial da representação portuguesa na 59ª edição da Bienal de Veneza com o artista Pedro Neves Marques e curadoria de João Mourão e Luís Silva.
Através da instalação narrativa “Vampires in Space” composta por filmes, poemas e cenografia, o segundo piso do palácio é transformado numa inesperada nave espacial habitada por vampiros. A proposta recorre à figura e expectativa sobre o que será um “vampiro” para abordar questões de identidade de género, sexualidade e reprodução queer, bem como formas de família não-nuclear. A instalação contrastará o estilo gótico veneziano do Palazzo Franchetti com a sensibilidade ficcional, fantástica e especulativa própria do trabalho de Neves Marques, que abrange a arte, o cinema, a escrita crítica, a ficção e a poesia.
A exposição estará patente até dia 27 de novembro e será posteriormente apresentada CAM – Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa, seguindo para a Alemanha e Brasil.